O esporte é um grande aliado no desenvolvimento infantil, trazendo benefícios como saúde, disciplina e socialização. No entanto, é comum que crianças enjoem rapidamente de uma modalidade. Segundo o profissional de Educação Física Luiz Fernando Lukas, isso faz parte da fase de descobertas e não deve ser tratado com rigidez.

É importante que os pais observem os motivos da desistência — se há frustração, falta de diversão ou ausência de amigos — e conversem com os filhos sem julgamento. Isso mostra que o adulto está interessado em entender, não apenas em exigir.

Forçar a permanência pode causar aversão, mas também não se deve ceder ao primeiro “não gostei”. Uma dica é combinar um tempo mínimo de permanência para ajudar a desenvolver persistência de forma leve.

Modalidades mais lúdicas, como capoeira, natação recreativa, skate ou circo, podem engajar mais. O envolvimento da família é essencial, e o esporte deve ser uma escolha da criança, não apenas dos pais. “Muitas começam num determinado esporte porque os pais desejam ou gostam. Isso acaba gerando desânimo e logo elas enjoam”, aponta Lukas.

Com paciência e apoio, o esporte pode transformar a vida dos pequenos de forma positiva.

Cada criança tem seu tempo, os pais devem respeitar o ritmo, sem forçar, mas incentivando. O esporte tem o poder de transformar vidas, ajudando no desenvolvimento físico, emocional e social.

LUIZ FERNANDO LUKAS – PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA – @luizfernandolukas – https://www.instagram.com/luizfernandolukas/