Hoje, 25 de maio, é Dia Nacional da Adoção. Enquanto no Brasil temos hoje 30.205 crianças vivendo em abrigos e esperando por uma adoção, muitas que foram adotadas nas últimas décadas e, levadas para países europeus, buscam suas raízes. É o caso de Carlos Hogendorp, que foi adotado por meio de uma Ong Holandesa, nasceu em 1992 e foi adotado em 1996, época em que não era obrigatório no Brasil colocar o nome da mãe biológica na certidão de nascimento. Isso dificultou a localização da sua família brasileira. A pergunta que Carlos se fez, “de onde eu vim?”, é a mesma que crianças adotadas fazem.
Liza Silva, diretora da Fundação Pessoas Desaparecidas Brasil e Holanda (PDBeH), conta que entre 1.400 crianças adotadas na Holanda em duas décadas, 400 foram levadas ilegalmente com documentação falsificada. Esse é um problema grave no cenário da adoção e que infelizmente continua atual. Liza esteve em São Paulo, no mês passado, fazendo mais de 200 testes de DNA para encontrar pais genealógicos de crianças que hoje vivem na Holanda.
Quando Carlos encontrou suas raízes, em 2014, começou a apoiar o trabalho da ONG PDBeH. Ao mesmo tempo, passou a cantar seu amor pelo Brasil. Hoje traduz esse sentimento em canções Folk , que trazem influências da música indígena e também da viking. Carlos também apoia a PDBEH nessa busca. Um dos sonhos do policial e cantor, é ser um exemplo para essas crianças a entender a mudança de cultura e costumes, além de ajudar na preservação da Amazônia por meio da sua música.
Perfil com nome artístico Osmin Carlson:https://www.instagram.com/osmincarlson/