Cada traço, cor e gesto revelam a essência viva da Bahia nas obras do artista plástico Luíde Araújo, que transforma o cotidiano do povo baiano em uma celebração visual de cultura, fé e sentimento. “A cada minuto que vejo o povo vivendo é uma arte que se cria”, afirma o artista, que utiliza um estilo primitivo para retratar a força e a simplicidade da vida em telas cheias de emoção e identidade.
Nascido no Candeal de Brotas, em Salvador, em setembro de 1967, Luíde carrega em sua arte a herança africana e a influência direta de grandes mestres. Sua trajetória começou na Galeria de Carybé, onde trabalhou por 11 anos até ser incentivado pelo próprio Carybé a pintar. “Minhas obras passavam pelos olhos dele e, a cada elogio, era a cultura baiana mostrando-se forte e poderosa”, relembra.
Com uma carreira marcada por encontros com nomes como Jorge Amado, Pierre Verger, Calasans Neto, Carlos Bastos, Gener Augusto, Cezar Romero e Ramiro Bernabó, Luíde construiu um caminho sólido, onde a Bahia se expressa em cada tela — viva, intensa e plural. Atualmente, ele segue trabalhando na galeria de Carybé, na Ladeira da Barra, difundindo as obras do mestre e expondo suas próprias criações ao lado das dele.
Sua trajetória artística inclui exposições nacionais e internacionais, reafirmando sua importância na cena das artes visuais:
Hotel da Bahia – Salvador – 2025
Museu Afro – São Paulo – 2025
Tribunal de Justiça – Salvador – 2023
Assembleia Legislativa – Salvador – 2018 | 2023
Di Mercatto – Salvador – 2018
Estados Unidos – EUA – 2009 | 2017
Pelourinho – Salvador – 2008
Museu Du Ritmo – Salvador – 2007
Colômbia – 2005
Em cada exposição, Luíde reafirma sua missão: eternizar as cores, gestos e sentimentos do povo baiano, transformando o simples em grandioso e o cotidiano em poesia visual.