SBT estreia hoje (05) PodC Mais, mostrando bate-papo inédito de Laura com seu pai, Celso Portiolli

Na madrugada desta sexta-feira (05), o PodC Mais se apresenta na TV aberta, pela primeira vez, proporcionando ao telespectador o melhor do entretenimento, harmonizando a informação com a diversão. Comandado por Laura Portiolli, o mais novo lançamento do SBT PodNight estreia através de um bate-papo exclusivo com Celso Portiolli, que, durante o episódio, compartilha sua história de vida.

 

Nascido em Maringá, o apresentador do Domingo Legal relembra sua infância modesta no interior repleta de brincadeiras de rua. No decorrer do diálogo, Celso conta como foi parar em Ponta Porã. “Meu pai, primeiro, foi para Ponta Porã e deixou a minha mãe com os filhos em Maringá. Ele ia e voltava, do Paraná até o Mato Grosso do Sul. Era muito longe porque a estrada era de terra, ainda, e meu pai trabalhava lá (…) quando ele melhorou um pouquinho de vida, ele levou todo mundo. Aí, aos 7 anos, eu me mudei para Ponta Porã. E eu fiquei lá um bom tempo”. A partir daí, sua juventude foi marcada por dificuldades como a timidez excessiva e a época em que foi expulso da escola. “Você falar para a filha que foi expulso de uma escola”, brincou.

 

Ele explica que houve um problema referente a uma prova na qual a sua professora distribuiu folhas a mais. “Foi uma injustiça comigo. (…) Na verdade foi um problema numa prova lá que a professora distribuiu uma prova a mais (…) Queria sair logo da sala de aula, eu peguei e passei a minha prova para um amigo e falei: “Entrega as duas”. E, na verdade, acabou amassando a minha prova e eu fiquei sem. Aí eu tentei um jeito de voltar a minha prova para as provas da professora (…) Acabei ficando sem nenhuma. E aí me convidaram a se retirar da escola”. A partir da postura traumática da representante da instituição em ofendê-lo, a chave do esforço abriu sua mente para sua condição com dislexia. “Mudou minha vida porque caiu a ficha, que eu era realmente hiperativo, eu tenho dislexia (…). Eu era inquieto na sala de aula. E, ali, a diretora falou uma frase muito pesada para mim que eu falei: “Poxa vida, agora eu vou mostrar para ela que eu não sou nada disso”.

 

Sempre traçando metas, sendo uma delas trabalhar com Silvio SantosCelso narra sua ida a Curitiba para estudos admitindo que, naquela época, já tinha paixão pelo rádio, chegando a fazer testes para integrar em alguma delas. Sem êxito em nenhuma de suas tentativas na cidade, chegou a iniciar faculdade de Engenharia Civil, a qual largou para cursar Comunicação Social em Uberaba. Antes mesmo de efetuar a matrícula, o apresentador explica como tinha conquistado seu primeiro lugar na rádio e as mudanças de sua vida até chegar em São Paulo pela primeira vez, com seu melhor amigo Joaquim e seu irmão. “Eu lembro até hoje quando cheguei em São Paulo pela primeira vez, eu peguei carona num fusca, e eu sentado na parte do traseiro do fusca (…) passando na Paulista, assim, olhando as antenas da rádio, olhando aquela imensidão de cidade (…)”, relembrou.

 

Descreveu a reviravolta quando teve que voltar para Ponta Porã: “Antes dos 21 anos de idade, que era a minha meta, eu abri o microfone de uma grande rádio de São Paulo. Eu fiquei um tempo na Bandeirantes, fiz A Hora do Ronco, que era primeiro lugar (…) E, depois de um tempo, eu decidi largar tudo o e fui trabalhar com o meu pai, de volta em Ponta Porã porque ele estava precisando de ajuda. Eu saía do ar e ficava muito triste, porque eu fazia apresentação e eu achava um serviço muito leve. Abrir microfone, fazer mixagem, anunciar música e meu pai no pesado. Então aquilo estava me fazendo mal e eu larguei tudo e fui trabalhar com meu pai. Larguei o meu sonho (…)”

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